Imagem População fala sobre atendimento no Esaú Matos

População fala sobre atendimento no Esaú Matos

Arquivo

20/02/2015 12:05:00


Durante a Sessão Especial para discutir a Situação do Hospital Esaú Matos, ma manhã de hoje, 20, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), representantes da sociedade civil tiveram a oportunidade de usar a plenária da casa para relatar suas experiências, durante atendimento no hospital.

O morador do Assentamento Monte das Oliveiras, Paulo Teodoro Pereira foi um dos primeiro a  se pronunciar. Ele relatou que chegaram na unidade por volta de 00h40min do dia 08 de fevereiro, e que já que haviam mães sofrendo muito. “ficamos até às 09:40 da manhã no hospital quando minha esposa deu à luz na recepção. Agradeço a cabeleireira que fez o parto do meu filho. Não tinha uma enfermeira, um recepcionista, ao menos para medir a pressão”. Paulo disse que após  o parto,  foi necessário retornar a instituição por que a esposa contraiu infecção.

A fotógrafa Rayza Lelis afirmou que não é mãe, mas teve “uma vivência há um ano no hospital Esaú que infelizmente não foi bem sucedida”. Segundo ela, aconteceu um erro médico. Ela disse que uma mãe teve uma criança, e deixaram uma “sujeira” nela. Surgiu uma infecção,  outra cirurgia e hoje está com várias cicatrizes. “Deixei reclamações na página virtual do ministério público”. Ela encerrou dizendo que “acho que vocês, Gestores, precisam parar de se defender. Precisamos ter mais amor no coração, não somos número, dinheiro. Vitória da Conquista é uma cidade com gente muito boa. Espero que a situação mude”.

O Secretário Municipal de Administração, Gildásio Silveira de Oliveira, também usou o espaço para afirmar que se há de fazer uma CPI, teria que ser feita em Itambé. Também disse que “essa casa está de parabéns em tentar ajudar um equipamento de excelência que é o Esaú Matos” e, “queremos reafirmar que Vitória da Conquista tem compromisso com a saúde. Com o apoio dessa casa, com o compromisso do Prefeito”.

Quem também fez uso da plenária foi Aline Ferraz, mãe de uma menina de um ano de idade que nasceu no Esaú Matos. A criança nasceu prematura, com apenas seis meses e meio de gestação e pesando 800 gramas. “Se não fosse o atendimento do Esaú nem eu, nem minha filha estaríamos vivas”, informou. Segundo Aline, o bebê ficou dois meses e meio numa UTI, mas atualmente está bem, “pesa nove quilos, é uma criança sem sequelas, saudável, que teve todo o primeiro atendimento no Esaú Matos”. Ela lamentou os fatos ocorridos, mas também destacou sua confiança na instituição e acredita que é possível melhorar. “A gente está aqui para apontar os problemas, para também apontar as soluções e construir o hospital que a gente precisa”.

Além desses, a cabeleireira Geysa Soares, se emocionou ao relatar como fez os três partos no dia 8 desse mês.

Os participantes da sessão foram surpreendidos ainda, com depoimento de Beatriz Costa, filha de Jaqueline, que veio a óbito após dar a luz e a mãe de Jaqueline também fizeram registros na plenária sobre o atendimento no Hospital Esaú Matos.

O ativista André Cairo, do Movimento Contra Morte Prematura (MCMP) caracterizado de "Dra. Hige Enne", cobrou apuração dos fatos ocorridos e pediu que “que jamais nenhuma pessoa morra antes do tempo em qualquer hospital do mundo inteiro”.

Já Augusto Mário de Azevedo Ferraz, o primeiro a usar a plenária, contou que sua neta nasceu no Esaú Matos e teve a clavícula fraturada durante o parto. Para ele, a fratura ocorreu em decorrência de imperícia.

 



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