Imagem Arlindo Rebouças afirma que prefeito cometeu um crime contra a cidade

Arlindo Rebouças afirma que prefeito cometeu um crime contra a cidade

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20/02/2015 12:10:00


Na sessão especial ocorrida nesta sexta-feira, 20, o vereador Arlindo Rebouças (PROS), criticou a transferência da gestão do hospital Esaú Matos para uma fundação, afirmando que em 2011, foi cometido um crime contra o município pelo prefeito Guilherme, que “pegou um patrimônio que era nosso, o hospital Esaú Matos, e doou à Fundação (Fundação de Saúde Vitória da Conquista)”. O vereador afirmou que, na época, foi contra a fundação e previa que “ia acontecer isso que está acontecendo agora”. O parlamentar também parabenizou a cabeleireira Geysa Soares que ajudou uma gestante a dar à luz na recepção do Esaú Matos, no dia 8 de fevereiro e propôs uma moção de aplausos.  

Ele ainda lembrou que em 2011 a Câmara discutiu amplamente o assunto da fundação, inclusive contando com o auxílio da Procuradora Regional do Trabalho da 5ª Região, Delamare Barbosa Melo, e do advogado do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SINDIMED), Thiago José de Carvalho. “Nós fizemos aqui discussões com várias entidades e nós fomos convencidos de que essa fundação não era fundação, era uma afundação do Esaú Matos”, detalhou.

Para ele a “fundação realmente não privatizou (o Esaú Matos), porque se privatizasse entrava recursos para o município. Foi mais imoral e indecente, pegou a fundação e doou aos amigos de Guilherme (Menezes)”. Rebouças também fez críticas ao Laboratório Central do hospital: “Não se faz mais coletas nos postos de saúde por determinação da fundação, eu tenho documentos. Essas pessoas que coletavam material nos postos tem que agora marcar um dia para fazer a coleta, mas ninguém sabe quando”.

Rebouças acusa o prefeito pelos problemas apontados no hospital: “Não vou culpar a direção, vou culpar o prefeito que é médico e o vice que é medico também, que foram os responsáveis por mandar esse projeto para essa Casa”. O vereador afirmou que “antigamente, o Esaú Matos era caso de prêmios, hoje é caso de polícia” e ainda lamentou a realização de “uma sessão especial, não para dar um prêmio ao Esaú Matos, mas para tentar recuperá-lo”.

O parlamentar disse que também defende a situação dos funcionários do hospital. “Muitos de vocês tiveram a carteira assinada e depois foram obrigados a comparecer para assinar um contrato de um ano, renovável por mais um, eu tenho cópia de uma carteira”, afirmou e acrescentou que “quem não fosse assinar (o contrato) era posto para fora de imediato”. Rebouças encerrou dizendo que existe a possibilidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar melhor o que acontece nessa unidade de saúde.



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