Durante a sessão da Câmara Municipal desta quarta-feira (20), o vereador Edivaldo Ferreira Jr. (PSDB), líder da bancada de governo, destacou dois temas importantes para a população de Vitória da Conquista: a retomada das obras na Avenida Presidente Vargas e a regulamentação da COSIP (Contribuição para Custeio da Iluminação Pública).
O vereador recebeu com alívio a notícia da retomada das obras na Avenida Presidente Vargas, que se arrastam há três anos e já acumularam diversas promessas de entrega. “Estive lá na semana passada, gravando um vídeo e mostrando a situação da obra. Infelizmente, cinco vidas já foram ceifadas em razão dessa demora. Quem transita à noite sabe dos perigos, da falta de iluminação. Isso é sério”, alertou.
Edivaldo também questionou a ausência de uma ciclovia, prevista no projeto original, e afirmou que continuará cobrando transparência e celeridade. “Notícia melhor seria a entrega da obra para o povo de Conquista pelo governador. Muitas vidas poderiam ter sido salvas”, declarou.
COSIP: “É um tema importante e precisa ser tratado com transparência”
Outro ponto abordado pelo vereador foi o projeto de lei que regulamenta a cobrança da COSIP. Ele garantiu que a Prefeitura e os vereadores estão comprometidos com a transparência no processo e ressaltou os benefícios que a contribuição pode trazer para a cidade.
Entre os investimentos previstos com os recursos da COSIP estão melhorias na iluminação pública, implantação de energia fotovoltaica em prédios públicos, instalação de sistema de monitoramento com câmeras, iluminação e Wi-Fi em abrigos de ônibus, além da criação de centros integrados de operações e controle.
Edivaldo também explicou que o projeto de lei deixa claro o que será considerado como fato gerador da contribuição. “Não é a simples ligação à rede elétrica, mas sim a efetiva disponibilização do serviço à população. Isso inclui prédios, terrenos e imóveis não edificados, que também serão beneficiados com a valorização gerada pela infraestrutura”, esclareceu.
Segundo o vereador, a proposta não traz uma inovação, mas apenas regulamenta a forma de cobrança da contribuição, respeitando os critérios legais. “É um tema importante, que precisa ser tratado com responsabilidade e total transparência”, finalizou.
Por Andréa Póvoas