Imagem Professor Cori alerta: falência do transporte coletivo pode colocar na rua 1.200 funcionários

Professor Cori alerta: falência do transporte coletivo pode colocar na rua 1.200 funcionários

Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão Ordinária

13/04/2018 10:55:00


Na sessão ordinária dessa sexta, 13, o vereador Professor Cori (PT) afirmou que está preocupado com o que está acontecendo na gestão municipal de Vitória da Conquista, “um verdadeiro desmando quando se trata de fiscalização, de cumprimento das regras legais”. O edil voltou a falar sobre os problemas no transporte coletivo municipal e admitiu que o sistema não era perfeito. “Eu acho que houve até erro. Só que o governo anterior entregou um Sistema Municipal que funcionava”, detalhou. Cori advertiu que está em curso a falência total do sistema: “Eu quero saber se vamos substituir 50 pessoas fazendo o transporte irregular, sem pagar ISS, sem assinar carteira, sem gerar o emprego, por 1.200 pais de famílias trabalhando, mães de família, de carteira assinada? Essa é a conta”.  

O edil ressaltou ofício encaminhado ao Executivo pelo Conselho Comunitário de Segurança, endossado por várias instituições como CDL, Maçonaria e ACIVIC, no qual externa ao prefeito preocupação com a situação do transporte coletivo e a falta de controle e fiscalização do transporte clandestino feito por vans e carros de passeio no município. No documento, o Conselho afirma que a situação está causando “prejuízos grandes a diversos segmentos da nossa cidade, bem como o aumento da violência”.

Cori explicou que não se trata de ser contra ou a favor das vans. O problema, segundo ele, é a falta de regulação, neste caso, promovida pela própria prefeitura que autorizou, verbalmente, a circulação de vans de forma irregular e clandestina. “Tudo que é irregular tem que ser proibido até que se tenha a regulamentação”, afirmou.

O vereador frisou que a Câmara tem demonstrado o compromisso em discutir o tema, mas, seguindo a lei para que se garanta os direitos dos usuários como meia passagem para estudantes e gratuidade para pessoas idosas, por exemplo. Ele ressaltou que se trata de discutir o direito de ir e vir com segurança. “E o que faz a prefeitura? Nada. Continua dizendo que a culpa é do governo anterior”, disparou.

Milicianos têm interesse no transporte coletivo de Conquista – O vereador relatou matéria veiculada pelo Sudoeste Digital que alerta que milicianos estariam de olho em linhas de vans em Conquista. O interesse, segundo o texto, decorre da falta de regulamentação desse tipo de transporte no município. O veículo aponta que mais de 600 clandestinos faturam com a carência de opções de transporte.

O edil destacou que o ofício do Conselho de Segurança aponta que o transporte de passageiros por vans, nos atuais moldes, gera prejuízos aos cofres públicos, seja pela falta de regulamentação e controle ou pela falta de fiscalização. Cori falou que ninguém é contra a regulamentação e frisou que esse tipo de transporte é necessário em localidades como Campinhos, Pradoso e Lagoa das Flores, por exemplo. “Mas, complementado o sistema de ônibus. Mas, a gente não pode permitir que, dentro de uma concepção política e eleitoreira, se libere, de forma irresponsável como está acontecendo aí, o transporte clandestino de vans”, explicou.

O sistema caminha para a falência total, alertou o vereador. Ele afirmou que a atuação da prefeitura vai quebrar as duas empresas de ônibus que atuam no município. “Mais de 1.200 pais e mães de famílias vão ficar desempregados. Aí eu quero ver. Vamos desafiar a gestão pra dizer de quem vai ser essa responsabilidade. Se vai continuar dizendo que é do governo passado para quê assume a prefeitura? quem casou com a viúva tem que assumir os filhos”, disparou.

Ele afirmou que todos os projetos que beneficiam o município têm o apoio da Casa, independente de questões partidárias. Mas, conduzir a gestão sem planejamento, como está bem claro, segundo ele, é inadmissível. Cori cobrou o estudo de viabilidade econômica das vans. “Apresente na próxima quarta-feira”, detalhou. Ele lembrou que a prefeitura contratou uma pessoa, por R$ 30 mil, para fazer esse estudo que não foi apresentado ainda.

Confira o pronunciamento do vereador:






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