Na sessão desta quarta-feira, 11, a servidora municipal, Edmea Soares, utilizou a Tribuna Livre para expor as necessidades e reivindicações dos servidores ocupantes do cargo de agentes de serviços especiais, da Prefeitura de Vitória da Conquista.

Edmea destacou a importância da categoria na educação municipal, tendo estes o papel de auxiliar na vida escolar dos alunos. Lembrou que os servidores são oriundos do concurso municipal de 1999, e que na época o edital exigia que os aprovados tivessem cursado até o ensino fundamental. “Uma causa que carrega mais de duas décadas de dedicação, compromisso e amor pela educação de nossa cidade O concurso previa atribuições para agente de saúde e monitor, e a exigência para o candidato de nível fundamental e temos ciência disso”.

Segundo a servidora, na época as creches eram administradas pela secretaria de Desenvolvimento Social, “trabalho voltado para o assistencialismo”, após alguns anos, essas passaram a ser de responsabilidade da Secretaria de Educação. “Com a mudança para a secretaria de educação foi imposto que aqueles que não tivesse formação superior ou magistério passasse a fazer o curso Proinfantil oferecido pela própria prefeitura, direcionado para todos os agentes especiais que não tinham pedagogia na época”.

Destacou que os servidores que não aceitaram as exigências foram obrigados a buscar outras funções. Disse que os que permaneceram cumpriram todas as etapas necessárias, se capacitando para desempenhar a função, equiparada com a do monitor escolar e que apesar das funções semelhantes, são tratados de forma diferente, no reconhecimento e na remuneração.

“Durante 18 anos, garantimos a educação básica do município, que existisse e fosse de qualidade, trabalho que hoje é dividido entre monitores e professores. Nossa solicitação é simples e justa. Pedimos que o nosso cargo seja realocado para monitor escolar, um papel que já desempenhamos há anos, valorizando o profissional experiente.”

Por Camila Brito