Imagem Vereadores e diretora da Fundação de Saúde dialogam sobre situação do Esaú Matos

Vereadores e diretora da Fundação de Saúde dialogam sobre situação do Esaú Matos

Câmara Municipal de Vitória da Conquista

19/05/2025 17:38:00


Na tarde desta segunda-feira (19), a Câmara Municipal de Vitória da Conquista recebeu a diretora-geral da Fundação Pública de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC), Ceres Almeida, para uma reunião com os vereadores. O objetivo foi debater a situação do Hospital Esaú Matos e buscar alternativas para melhorar o atendimento à população, diante de crescentes desafios enfrentados pela unidade.

O presidente da Câmara, Ivan Cordeiro – que articulou a reunião –, se comprometeu com a mobilização da Casa. “Esta reunião com a presença maciça de vereadores é uma demonstração de que esta Casa entende a urgência e a importância do Esaú Matos para Vitória da Conquista e região. Vamos abraçar essa causa do Esaú e ajudar a mudar esse cenário”, disse.

Ceres Almeida destacou a importância do hospital, referência em saúde materno-infantil em toda a região, e fez um apelo por apoio institucional e político, “Todos vocês que estão aqui na Câmara de Vereadores estão pensando na população, e estão aqui porque ela elegeu e confia em vocês. O Esaú é uma peça fundamental, é onde a população que não tem condição de pagar em Vitória da Conquista nasce. A gente está lá para fazer o melhor trabalho possível”, afirmou.

Ela relatou os esforços da equipe em reorganizar processos e reforçar a segurança no atendimento, mas fez um alerta sobre o subfinanciamento da unidade: “Estamos fazendo tudo o que é possível para evitar erros, reforçando a equipe e nos organizando. Mas o recurso atual não é suficiente. Precisamos de mais apoio para manter o atendimento com segurança e qualidade”.

Ceres também destacou a gravidade da redução de leitos ao longo dos anos. “Participei da auditoria de todos os hospitais materno-infantis da região. É um caos anunciado. Ou se investe nessa área, ou a situação vai piorar. Quando era secretária, fiz o cálculo: 84 leitos eram o mínimo para nossa região. Hoje temos apenas 60. O Esaú já atendia uma macro região. Isso é insustentável”, ressaltou.

A segunda-vice-presidente da Câmara, vereadora Cris Rocha (MDB), reforçou a necessidade de ampliação dos investimentos na unidade: “Há uma necessidade urgente de aporte de recursos. Essa discussão não pode ser limitada ao município. É preciso diálogo com o Governo do Estado. Além disso, é necessário incentivar a criação de maternidades no interior”, afirmou.

O vereador Dudé (UB) propôs a realização de uma audiência pública com o governador para tratar da situação do hospital. Já Diogo Azevedo (UB) fez críticas à omissão do Estado e alertou para a importância de informações embasadas: “Muita gente fala, mas nunca pisou no Esaú. Desde 2016 já se sabia da necessidade de mais recursos. O valor do aporte mensal precisa ser atualizado. O Estado tem sido omisso”, argumentou.

Nelson de Vivi (PSDB) destacou a sobrecarga da unidade: “O número de atendimentos é muito alto. O Governo manda ambulâncias de outras cidades, mas os valores das tabelas de preços estão defasados”. O Subtenente Muniz (PDT) também defendeu a união de forças: “Conquista atende uma imensidão de cidades. Já pedi emenda ao meu deputado”, anunciou.

O vereador Jacaré (PT) reforçou a necessidade de pactuação com o Estado: “É preciso superar questões partidárias. Esse é um assunto de interesse desta Casa. Não adianta só emenda, precisa de pactuação com o governo estadual”. Ricardo Gordo (PSB) sugeriu um esforço coletivo: “Se cada um dos 17 vereadores buscar uma emenda junto ao seu deputado, já é uma ajuda significativa para o Esaú”, afirmou.

Babão afirmou estar à disposição da fundação, afirmando que procuraria emendas junto ao deputado Fabrício Falcão. “Independente de partido, temos que ajudar e estar na audiência com o governador”. Paulinho Oliveira (PSDB) enfatizou o respeito à instituição: “A gente não pode desqualificar o hospital. Gostei da fala de muitos vereadores. De onde vier o recurso, será bem-vindo. O que precisamos é resolver a situação”.

Luciano Gomes (PCdoB) desabafou sobre os desafios enfrentados ao longo dos anos: “O problema do Esaú não é de hoje. Muitas vezes nos sentimos impotentes. O hospital não tem humanização nenhuma”. Natan da Carroceria (AVANTE) compartilhou sua preocupação com o agravamento da situação: “O problema do Esaú só cresce. Um milhão é um grão na panela. Se depender da gente, vamos buscar recursos, mas o hospital precisa identificar claramente seus gargalos". Edivaldo Ferreira Júnior (PSDB) destacou a importância da parceria prática entre a Câmara e a diretoria do hospital: “Acho que tudo é válido, mas é muito importante que você, Ceres, nos aponte como, efetivamente, nós vereadores podemos ajudar”. 

Ao final da reunião, Ceres agradeceu o apoio dos vereadores e destacou a importância da colaboração da Câmara: “Se vocês conseguirem as emendas, isso é muito importante. Vai ajudar muito”, disse.




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