“Jamais subirei a esta tribuna para defender bandido", diz Bibia
          
            Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaEdjaime Rosa - BibiaUNIÃO BRASIL
          
          
            
            31/10/2025 10:50:00
          
          
          Na sessão ordinária desta sexta-feira (31), o vereador Edjaime Bibia (União Brasil) utilizou a tribuna para abordar o tema da segurança pública, destacando a escalada da violência na Bahia e no país, e criticando a atuação do sistema de Justiça em relação ao crime organizado.
O parlamentar iniciou sua fala cumprimentando os colegas vereadores e os servidores da Casa, ressaltando que, embora o papel do vereador seja legislar e fiscalizar o município, ele também tem a responsabilidade de discutir assuntos de interesse nacional. “O vereador é do município para votar as leis, legislar e fiscalizar, mas também tem a tribuna para falar sobre a nação brasileira, sobre o estado brasileiro”, afirmou.
Durante o discurso, Bibia manifestou preocupação com o crescimento da criminalidade na Bahia e citou a recente prisão de criminosos baianos no Rio de Janeiro. “É triste falar, mas precisamos dizer a verdade: a insegurança no Norte e Nordeste, principalmente na Bahia, é alarmante. Dezesseis dos bandidos mais perigosos foram presos lá no Rio, mas estavam coordenando ações criminosas aqui no nosso estado”, alertou.
O vereador defendeu que a Justiça brasileira seja mais rigorosa com criminosos e criticou o que considera tratamento desigual entre cidadãos comuns e pessoas envolvidas em crimes. “Se é um pai de família, amanhã está preso e condenado. Mas muitos criminosos com grandes advogados são soltos e voltam a agir. A Justiça é falha no nosso país”, disse.
Bibia afirmou que seu mandato é pautado na defesa da população e no compromisso com os valores de segurança e justiça. “Jamais subirei a esta tribuna para defender bandido. Fui eleito com o voto do povo e é com esse povo que honro o meu mandato. Não faço política mesquinha, defendo o cidadão de bem e a justiça verdadeira”, concluiu.
Por Camila Brito