Na sessão desta quarta-feira (21), o vereador Adinilson Pereira (União) fez um apelo por mais consciência e responsabilidade em relação à limpeza urbana e à preservação dos espaços públicos em Vitória da Conquista. Em seu discurso, ele destacou a importância do cumprimento da Lei Municipal nº 665/1993, que institui o Código de Política Administrativa do município.
Segundo o parlamentar, a legislação prevê punições para condutas que contrariam as normas de limpeza pública e organização urbana. Adinilson enfatizou que a coleta de lixo, a manutenção de praças e a conservação das vias públicas são responsabilidades do poder público, mas que a colaboração da população é essencial para manter a cidade limpa.
O vereador alertou sobre as consequências do descarte irregular de lixo, como o entupimento de bueiros, a poluição visual, o mau cheiro e a proliferação de doenças como a dengue. Ele explicou que esse tipo de descarte ocorre, por exemplo, quando moradores depositam resíduos em terrenos baldios e áreas públicas fora dos dias e horários estabelecidos para a coleta.
Como exemplo, Adinilson citou a situação da ladeira do bairro Cruzeiro, onde, segundo ele, o lixo tem sido descartado a céu aberto. “Entrei em contato com o secretário responsável, que me informou que a limpeza é feita frequentemente na região. Isso mostra que o problema está no descumprimento da lei por parte da população”, afirmou o vereador, defendendo a criação de políticas públicas voltadas à educação ambiental e ao descarte consciente de resíduos.
Além do lixo, Adinilson chamou atenção para outro problema recorrente: o descarte de “água servida” — proveniente de pias, tanques e máquinas de lavar — diretamente nas ruas do bairro Lagoa das Flores. Segundo o vereador, a prática tem causado mau cheiro, atraído mosquitos e acelerado a deterioração do asfalto.
Ele cobrou da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e do Governo do Estado a implantação de um sistema de drenagem pluvial e de esgotamento sanitário na região. “O povo precisa desses serviços para dar fim à água servida naquele bairro”, concluiu.
Por Andréa Póvoas